Motivações vs Desmotivações

Após acompanhar a dificuldade de motivação da Sun na preparação da sua Tese… lembrei-me das minhas motivações...
A primeira motivação de que me recordo foi a de quando consegui deixar as fraldas para não ter de acordar todos os dias molhado… E… não é que consegui??!! Apesar de nessa altura já ter cerca de 6 anos… Mas ok, lá consegui!!!
A segunda motivação foi ter deixado de chuchar no dedo já com cerca de 7 anos, estava a ficar com as unhas cheias de cáries… Mais uma vitória!
Aos 12 anos… comecei a aprender a tocar guitarra por causa de uma rapariga que gostava imenso de guitarra… Pela primeira vez, foi a motivação errada!...
Nunca fui grande músico, e ela acabou por optar pelo lesbianismo… (gostos, não se discutem!) hehehehe…
Recentemente o que mais se aplica em mim, é mesmo a falta de motivação… Por exemplo, a minha médica ordenou-me que faça exercício físico constante, mais especificamente a natação devido à minha coluna de cristal forrada de hérnias, e do meu joelho todo atrofiado da operação (esta mania de ser desportista de alta competição…).
Mas correr e jogging é que me é totalmente desaconselhado!!!
Como é obvio… natação… Inverno… frio… pele de galinha… ter de fazer a depilação das virilhas… ‘snifar’ Cloro em forma de pirulitos… é claro que não estou a fazer!!!...
Especialmente porque não posso fazer o meu estilo preferido, o de Mariposa (ou de Borboleta, como dizem os brasileiros). Portanto aguinha, só mesmo quando vou lavar a roupa no tanque da rua.
Mas de facto, é correr o que mais faço… e todos os dias à mesma hora!
É a minha enorme maratona, esta a que corro todos os dias para chegar ao trabalho a horas. Pareço um verdadeiro Francis Obikwelu com um 'tunning' de pele branca…
Já pensei inclusive em ir todos os dias para o trabalho com aquelas sapatilhas todas “kit’adas” e GTI da Adidas que pesam apenas meia dúzia de gramas… Talvez conseguisse ganhar uns segundos neste jogging matinal, e ter assim tempo para pelo menos conseguir meter açucar e mexer a colher do café da manhã.
Mas ao chegar o final do dia, agarro-me de novo à minha guitarra (que já é outra.., não quis arriscar de novo!) e revelo o quão sou bom em terrorismo musical. Um verdadeiro Kamikaze motivado a matar umas notas de música.